sexta-feira, 6 de junho de 2014

Planeta descoberto parecido com a terra


Ilustração do planeta Keptayn b, ao lado do aglomerado globular associado à sua estrela-mãe (Crédito: PHL/Divulgação)
Ilustração do planeta Keptayn b, ao lado do aglomerado globular associado à sua estrela-mãe (Crédito: PHL/Divulgação)
Orbitando ao redor da Estrela de Kapteyn, uma anã vermelha na constelação do Pintor, o novo planeta tem cerca de cinco vezes a massa terrestre. É um bocado, se comparado ao nosso mundo, mas ainda assim ele dá toda a pinta de ser similar à Terra em composição. Kapteyn b, como acabou batizado, completa uma volta em torno de sua estrela a cada 48 dias terrestres, o que o coloca na distância exata de sua estrela-mãe para permitir a existência de água em sua superfície. Os cientistas tratam essa como a condição essencial para o estabelecimento da vida.
A questão é: há ou houve seres vivos em Kapteyn b? Olha só, no momento, ninguém sabe. O que já podemos dizer é que tempo para eles evoluírem não faltou. Ao que tudo indica, a Estrela de Kapteyn nasceu cerca de 11,5 bilhões de anos atrás. Para que se tenha uma ideia do que isso significa, é duas vezes e meia a idade da Terra! Caso a vida tenha surgido por lá com a mesma rapidez que por cá, houve tempo de sobra para que a evolução produzisse criaturas complexas e, quiçá, uma civilização avançada. Aliás, pressupondo um ritmo evolutivo similar ao terrestre, teria dado tempo para isso tudo acontecer antes mesmo que o Sistema Solar iniciasse sua formação, 4,6 bilhões de anos atrás!
A pedido dos descobridores (liderados por Guillem Anglada-Escude, da Universidade Queen Mary de Londres), o astrônomo e escritor de ficção científica Alastair Reynolds fez uma reflexão similar a essa e escreveu um pequeno conto sobre como seria o encontro de uma sonda robótica enviada pela humanidade a Kapteyn b com as ruínas de uma sociedade alienígena avançada que teria florescido lá muito tempo atrás. (Se você domina o inglês, o texto pode ser encontrado aqui e vale a pena. O final é de matar.)
Mensageiro Sideral, por sua vez, está preparando uma reportagem completa sobre a descoberta (que inclui fatos curiosos, como a presença de um segundo planeta, maior e mais frio, no mesmo sistema, e a possibilidade de que a Estrela de Kapteyn tenha se originado em outra galáxia 11 bilhões de anos atrás e somente mais tarde migrado para a nossa Via Láctea!). Confira todos os detalhes na Folha desta quarta-feira. E, claro, fique ligado neste espaço para desdobramentos desse achado empolgante.
(POR SALVADOR NOGUEIRA)


fonte: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/06/03/um-mundo-proximo-e-quica-habitavel/

sábado, 11 de janeiro de 2014

Vulcões em erupção vistos do espaço


Imagens feitas por satélites da Nasa, a agência espacial americana, mostram a atividade do vulcão Grimsvotn, na Islândia, que entrou em erupção no último sábado, e ajudam a dar a ideia da dimensão e do impacto do fenômeno.
 
A erupção do Grimsvotn já provocou o cancelamento de centenas de voos na Europa.
 
No ano passado, as cinzas de outro vulcão islandês, o Eyjafjallajokull, provocaram o cancelamento de cerca de 100 mil voos na Europa ao longo de quase um mês, gerando um prejuízo estimado em US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 2,75 bilhões).
 
As imagens feitas pela Nasa auxiliam especialistas a estudar erupções e muitas vezes até servem como primeiro alerta para as atividades vulcânicas.
 
Em maio de 2006, o início da erupção do vulcão Cleveland, no Alasca, foi visto por ocupantes da Estação Espacial Internacional que avisaram ao Observatório de Vulcões do Alasca.
 
Outras imagens registradas pela Nasa incluem as erupções recentes do monte Etna, no sul da Itália, do vulcão Mayon, nas Filipinas, e Mauna Loa e Mauna Kea, no Havaí.