sexta-feira, 20 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
VIDA INTELIGENTE NO UNIVERSO: RARIDADE OU REGRA?
O novo, na Ciência, sempre é encarado com cautela. O próprio método
de pesquisa, requerendo observações, experimentos e verificações, conduz
a um processo lento na aceitação de novas hipóteses e idéias. Trata–se
de uma lentidão irritante para muitos que buscam respostas imediatas,
mas é sem dúvida uma virtude que torna mais sólidas e duradouras as
teorias efetivamente comprovadas.
Há bem pouco tempo, perguntaram–me o realmente achava da idéia de Ufos oriundos de outros planetas estarem visitando a Terra. Vou pular os detalhes da conversa que então se iniciou na intenção de primeiro, diferenciar o termo UFO do conceito de “nave interplanetária”; indo direto ao assunto: que mais poderia ser, senão uma boa hipótese?
Certamente, fosse a visitação alienígena uma teoria efetivamente comprovada e experimentada, seu estudo estaria incluído no currículo escolar. Assim como a Física, a Biologia, a Sociologia, a Psicologia. Não haveria amadores apaixonados –ou estes seriam a exceção-a colher dados sobre cada nova aparição ou relato, mas sim uma discussão acadêmica sobre o que os dados em si mostram. Seria comuns termos estatísticas de aparições comprováveis, esforços governamentais transparentes (ou não) de estabelecer relações diplomáticas. Neste caso, a realidade da vida extraterrestre e a consciência de sua provável superioridade tecnológica teriam de ser, talvez, a qualquer que fosse a pena, incorporada à vivência e ao cotidiano humanos.
Mas apenas uma boa hipótese? Sim! E já é um grande passo! É fácil constatar que, no meio de muito joio, há jóias raras de relatos, depoimentos e registros de grande confiabilidade. Excluindo–se todas ocorrências de caráter duvidoso, sobra um percentual ínfimo, porém numericamente expressivo diante da grande quantidade de casos, para os quais as explicações prosaicas da mentalidade científica ortodoxa muitas vezes se superam em sua natureza ainda mais improvável e por vezes tão ou mais especulativa quanto à própria afirmação da realidade da visitação extraterrestre.
Não é raro uma especulação científica ganhar destaque no mundo das incertezas. Talvez um bom exemplo tenha sido o recente estudo transformado no livro “Rare Earth – Why Complex Life Is Uncommon in the Universe” (Terra Rara – Por que a Vida Complexa é Incomum no Universo). Um de seus autores, o paleontólogo Peter Ward, defende a idéia de que a vida inteligente surgiu na Terra por uma conjunção rara de fatores, difíceis de ser repetidos em outro lugar das galáxias.
A tese gerou polêmica, e não poderia ser diferente. Tanto quanto a famosa Equação de Drake, que se baseia numa série de fatores incertos para calcular a probabilidade da existência de vida inteligente fora da Terra, a hipótese da “Rare Earth” materializa–se a partir de variáveis para as quais a própria Ciência ainda não encontrou valores confiáveis e parâmetros de comparação. Quantos planetas serão realmente habitáveis? Quais coincidências são necessárias para que a vida surja? Onde já foram verificadas, senão na Terra?
Na época da publicação do livro, as pesquisas em busca de planetas em estrelas distantes ainda mostravam resultados pífios. Com maior refinamento e incentivo, hoje, no entanto, os números já ultrapassam a casa das 5 dezenas. E ainda assim, trata–se de um ramo de estudo do qual estamos assistindo apenas o nascimento.
Fica claro que para qualquer que seja a tendência do pesquisador – muito embora a utópica situação ideal fosse que ele não tivesse qualquer uma – a especulação sempre será uma ferramenta para preencher a imensidão de vazios dos campos que conhecimento humano ainda não alcança. Não serve de consolo, muito menos de prova ou argumento válido –nem para um lado, nem para seu oposto-mas seguramente torna o debate mais rico e, quem sabe, produtivo.
Autor: Jeferson Martinho
Data: 20/05/2001 – Horário: 18h45min
REVISTA VIGILIA
http://www.projetovega-ufo.com
Há bem pouco tempo, perguntaram–me o realmente achava da idéia de Ufos oriundos de outros planetas estarem visitando a Terra. Vou pular os detalhes da conversa que então se iniciou na intenção de primeiro, diferenciar o termo UFO do conceito de “nave interplanetária”; indo direto ao assunto: que mais poderia ser, senão uma boa hipótese?
Certamente, fosse a visitação alienígena uma teoria efetivamente comprovada e experimentada, seu estudo estaria incluído no currículo escolar. Assim como a Física, a Biologia, a Sociologia, a Psicologia. Não haveria amadores apaixonados –ou estes seriam a exceção-a colher dados sobre cada nova aparição ou relato, mas sim uma discussão acadêmica sobre o que os dados em si mostram. Seria comuns termos estatísticas de aparições comprováveis, esforços governamentais transparentes (ou não) de estabelecer relações diplomáticas. Neste caso, a realidade da vida extraterrestre e a consciência de sua provável superioridade tecnológica teriam de ser, talvez, a qualquer que fosse a pena, incorporada à vivência e ao cotidiano humanos.
Mas apenas uma boa hipótese? Sim! E já é um grande passo! É fácil constatar que, no meio de muito joio, há jóias raras de relatos, depoimentos e registros de grande confiabilidade. Excluindo–se todas ocorrências de caráter duvidoso, sobra um percentual ínfimo, porém numericamente expressivo diante da grande quantidade de casos, para os quais as explicações prosaicas da mentalidade científica ortodoxa muitas vezes se superam em sua natureza ainda mais improvável e por vezes tão ou mais especulativa quanto à própria afirmação da realidade da visitação extraterrestre.
Não é raro uma especulação científica ganhar destaque no mundo das incertezas. Talvez um bom exemplo tenha sido o recente estudo transformado no livro “Rare Earth – Why Complex Life Is Uncommon in the Universe” (Terra Rara – Por que a Vida Complexa é Incomum no Universo). Um de seus autores, o paleontólogo Peter Ward, defende a idéia de que a vida inteligente surgiu na Terra por uma conjunção rara de fatores, difíceis de ser repetidos em outro lugar das galáxias.
A tese gerou polêmica, e não poderia ser diferente. Tanto quanto a famosa Equação de Drake, que se baseia numa série de fatores incertos para calcular a probabilidade da existência de vida inteligente fora da Terra, a hipótese da “Rare Earth” materializa–se a partir de variáveis para as quais a própria Ciência ainda não encontrou valores confiáveis e parâmetros de comparação. Quantos planetas serão realmente habitáveis? Quais coincidências são necessárias para que a vida surja? Onde já foram verificadas, senão na Terra?
Na época da publicação do livro, as pesquisas em busca de planetas em estrelas distantes ainda mostravam resultados pífios. Com maior refinamento e incentivo, hoje, no entanto, os números já ultrapassam a casa das 5 dezenas. E ainda assim, trata–se de um ramo de estudo do qual estamos assistindo apenas o nascimento.
Fica claro que para qualquer que seja a tendência do pesquisador – muito embora a utópica situação ideal fosse que ele não tivesse qualquer uma – a especulação sempre será uma ferramenta para preencher a imensidão de vazios dos campos que conhecimento humano ainda não alcança. Não serve de consolo, muito menos de prova ou argumento válido –nem para um lado, nem para seu oposto-mas seguramente torna o debate mais rico e, quem sabe, produtivo.
Autor: Jeferson Martinho
Data: 20/05/2001 – Horário: 18h45min
REVISTA VIGILIA
http://www.projetovega-ufo.com
SUPOSTA MÚMIA ALIENÍGENA
Por: Ataide Ferreira da Silva Neto
Recentemente foi trazido à tona um polêmico diálogo, consequentemente
direcionado a uma acalorada discussão, nos meios de debates das listas
de Ufologia da Internet, sobre um, até então, desconhecido e estranha
múmia exposto no Museu de História Natural Wilson Estevanovic, de
Uberaba (MG), com características e proporções distintas dos humanos, o
que se levou a supor a possibilidade de um ser, talvez, não terrestre.
Bruno Antônio Alves Veloso, que reside na cidade onde se encontra o museu, foi o percursor e o perpetuador, nas lista de discussões da Internet, desta novidade no meio ufológico, no que resultou numa multiplicidade de curiosas contra argumentações sobre este estranho ser.
É fato que, antes mesmo que a notícia mal viesse a tona nas lista de discussão, inúmeras manifestações pré-conceituadas despencaram, com intuito de desconsiderar algo que necessitava ser pesquisado, e antes mesmo de uma conclusão, a notícia foi logo rotulada de ser “categoricamente hidrocefalia” (uma doença que faz provocar deformidade craniana), talvez, por defesa própria de um condicionamento a não aceitação de outra suposta hipótese diferente.
Outros, quase que instantaneamente, vieram a tona argumentar uma indagação mais ou menos assim: “…por que não fizeram uma pesquisa em cima da ossada ?”, o que prontamente veio de outrem a resposta: “Porque eles querem ganhar dinheiro !”. E quase desta maneira encerraram a questão.
O co-listeiro Bruno Antônio optou por visitar o Museu com o intuito de observar o esqueleto e demais objetos ali exposto e coletar maiores informações, a qual se segue:
Uma coisa que lhe chamou a atenção foi o custo do ingresso: Zero ! Paga a taxa de R$ 1 (um real) somente os que querem ou os que podem.
Já a respeito da decisão de expor a criatura, tal determinação foi muito difícil, comenta Bruno, sendo que poderia manchar o nome do museu. “Creio que eles (os dirigentes do Museu) não queriam tomar proveito de uma situação polêmica para bolar uma fraude e assim ganhar muito dinheiro com a mesma”. A respeito de novidades sobre a múmia, os dirigentes do museu e equipe apresentaram uma palestra sobre astronomia em um colégio da cidade e revelaram: o esqueleto foi analisado por especialistas que “constataram” não ser uma carcaça humana devido a diversas anomalias ali presentes.
São elas:
O ser é hermafrodita; cabeça desproporcional ao corpo; não possui orelhas; globo ocular inusitado; arcada dentária de um ser adulto; espesso músculo com dois dentes presos a ele que sai da boca; seis dedos nos pés. Descarta-se assim a hipótese de hidrocefalia, até porque a estatura da “criatura” não permitiria que a doença alcançasse tal nível. Bruno observa que não pôde comparecer a palestra, e as informações que passou foram transmitidas por um amigo que esteve presente e é estudante do colégio e entusiasta da Ufologia.
O interessante é que ao início de debate. Lembro-me que manifestei algumas curiosas analogias e observações, que em resenha faço emergir:
- A suposta múmia é um ser diferente (e descarto visão preconceituosa, pois que o ser é diferente é, e não se pode negar);
- A cabeça é desproporcional ao corpo;
- O esqueleto é de pequena estatura;
- Supõe-se apresentar 6 (seis) dedos no pé.
Portanto, compare:
Toda a vasta extensão do município de Barra do Garças (MT) é dominada pelos índios Bororos, não diferente dos Xavantes em se tratando de relatos de fatos estranhos e ufológicos, onde à séculos os índios daquela região convictos proliferam uma peculiar história: “…são seres semelhantes a nós, mas são pequenos com cabeça grande e seis dedos no pés… Eles viviam em cavernas da região, junto com os deuses que vieram das estrelas” (sic).
Na Revista UFO, n.º 102, eu retrato sobre a enigmática região de Barra do Garças (MT), onde friso minuciosamente a crença indígena e popular sobre a antiga existência de seres de estatura pequena semelhantes a nós, mas com cabeça desproporcional ao corpo e que continham 6 dedos.
O fato é que existem cavernas na região, especialmente entre a Serra Azul e a Serra do Roncador, nas quais podem ser encontradas marcas de pegadas petrificadas de pés de seis dedos. Uma delas é conhecida justamente pelo sugestivo nome de “Caverna dos Pézinhos”. Esta analogia não deixa de ser curiosa !!! Apesar de serem apenas suposições, e não uma afirmação comparativa.
Sobre a suposta múmia, não necessariamente é referida a certeza de ser um alien, mas foram feitas argumentações, muito bem alicerçadas, o que leva-se a pensar em algo insólito, que devemos dar importância, o que estimulou-me indagar: “Por que a defesa em aceitação de uma suposta hipótese diferente, mesmo que pouco provável ? Por que tanta defesa ?” De início lançou-se a colocação num primeiro ponto de vista: hidrocefalia – tais argumentações com ar de certeza provocou-me um certo desconforto, emergindo em mim indignação à violenta não aceitação de outras hipóteses.
Perante inúmeros apanhados do decorrer histórico é bem provável que seja realmente hidrocefalia e/ou outras deformações, mas desconforta-me “conclusões”, principalmente as obtidas a distâncias. Firmo que não podemos descartar outras possibilidades, cujas quais também tem razões de ser. Devemos deixar em aberto, pois assim não criaremos barreiras que possam despertar defensivas para outras hipóteses. Temos é que correr atrás, ver, analisar, averiguar, etc. Além do mais, ainda sim, mesmo que for algo realmente extraterrestre, teremos inúmeras outras defensivas para aceitação desta “verdade”.
Faço questão de ratificar parte do e-mail do pesquisador Bruno Antônio (que foi atrás do caso) que diz: “…e realmente a hipótese de hidrocefalia foi descartada por Wilson (devo citar que ele é o maior especialista em múmias do Brasil)”. Acompanhando as argumentações de Bruno, peço licença para, novamente, ratificar um curioso comentário deste ilustre pesquisador: “(inclusive foi me mostrado a foto do maior caso de hidrocefalia registrado no mundo e sinceramente, não se compara ao caso da múmia)”.
Dessa maneira, o caso não fomenta a certeza de alguns que, à distância, opinam sem conhecimento direto da causa passível de mensuração, levantando hipóteses sem a presença do objeto de estudo em mãos. Fica mais cômodo acabar por deduzir aquilo que está as margens do “comum”, descartando outras possibilidades – como um mecanismo de defesa condicionado a não aceitação do diferente, a não conciliação com outras hipóteses.
Levantam-se, também, argumentações dizendo simplesmente “…que ver nessa ‘criança’ um ser alienígena é uma terrível discriminação”, onde digo: discriminação está na não aceitação de outras hipóteses. Em nenhum momento cogito a certeza, e sim outras possibilidades – isso é ser científico.
Ao que parece o caso foi pesquisado, e é claro que se deve suspeitar dos comentários postados, saber fontes, etc. Mas saber e não criticar antes a algo que possivelmente possa ter sido realmente já analisado por especialistas. É fácil dizer “quem afirma é que tem que provar”, e pelo que parece, visto as argumentações acima, alguns foram atrás e trouxeram curiosas análises. E aí é fácil dizer “é conversa para boi dormir” ou “duvido da capacitação desses especialistas”.
Aí eu digo: isso já é problema seu, por que você que duvida não vai atrás em vez de ficar criticando, aí aproveita e tira a dúvida dos famintos pela verdade. Por isso que, em alguns casos, não venho a levar em consideração os pesquisadores de gabinete (eu disse: “em alguns casos”).
O que requer a um pesquisador para observar o fantástico desta realidade pouco conhecida é, no mínimo, uma atitude de busca, presença, acompanhado de múltiplas indagações inocentes. E para desenvolvermos essa atitude é preciso estarmos diante do fato e perante os protagonistas.
E foi com este intuito que o autor desta matéria manteve presença “in loco” numa tentativa e num período de tempo nada fácil pelo que se propunha, mas pelo menos, obteve oportunidade e a honra de conhecer a família Estevanovic e o Museu mencionado, cujo qual, foi notório perceber que aquele rico acervo necessita ser retomada devida atenção.
Afortunadamente inquieto na aceitação da única “explicação” pré definida “hidrocefalia”, manifestei objetivos ampliados, pequena parcela de presença intensificada, e a busca pelo conhecimento alcançou objetivos mais intrigantes e concretos.
Retomando novamente a curiosa análise comparativa dos centenários ou até mesmo dos milenares convictos relatos indígenas Bororos e Xavantes, do interior mato-grossense, mais precisamente na região da Serra do Roncador, amplamente divulgados em sua rica mitologia, torna-se pertinente trazer-mos a tona a estranha confrontação com os vestígios existentes entre pés de seis dedos, cabeça desproporcional ao corpo, nítidas comprovações de cavernas com marcas petrificadas de pés de seis dedos na região daquele interior mato-grossense, etc…
Lenda ou não, ainda hoje os mistérios do lugar são guardados a sete chaves pelos índios que vivem na região e lá possuem vários lugares sagrados, que não podem ser visitados pelo homem branco sem que estejam em sua presença. Dentre esses locais há uma caverna na qual os índios só entram até a primeira galeria – não se arriscam avançar mais do que isso, pois temem o que pode haver no subterrâneo. Segundo eles, nas profundezas do local viveriam seres estranhos, e quem se arriscar entrar lá não retornará mais.
Outro lugar sagrado para os xavantes é a Lagoa Encantada, um lago com total ausência de vida sob as águas. Alguns índios nadam no local, mas não se aventuram mergulhar mais fundo, pois tem medo de serem sugados por alguma força invisível e não voltarem mais. Segundo os anciões das aldeias da região, a lagoa seria a “entrada das moradas dos deuses, onde luzes mergulham e depois saem da água, em direção as estrelas”.
Em Barra do Garças, cidade considerada a porta de entrada para a
Serra do Roncador, é comum ouvir dos índios relatos de contatos com
criaturas não-humanas ou extraterrestres, que denominam “seres das
estrelas”. Roncador se inicia nos limites do Parque Estadual da serra
Azul, uma área de 11 milhões de hectares destinada à preservação do
cerrado, Lá se fala muito de outra comunidade indígena desconhecida, que
guardaria ferozmente os mistérios da cadeia de montanhas – chamados
“Índios Morcegos”.
Sobre eles há um interessante trecho de uma antiga carta escrita pelo explorador e naturalista norte-americano Carl Huni:
“A entrada da caverna é guardada pelos índios morcegos, que são de pele escura e pequeno porte, mas têm grande força física. Seu olfato é mais desenvolvido do que dos melhores cães de caça. Mesmo que eles aprovem e deixem entrar nas cavernas, receio que quem o fizer estará perdido para o mundo presente, porque guardam um segredo muito cuidadosamente e não podem permitir que aqueles que entram possam sair”.
Huni descreveu que os índios morcegos viveriam em cavernas e sairiam apenas à noite para a floresta vizinha, mas sem manter contato com os chamados “moradores de baixo”. Para eles, segundo relatou o explorador, esses moradores habitavam uma cidade subterrânea, na qual formariam uma comunidade auto-suficiente e com uma considerável população. Portanto, torna-se relevante perceber que Carl Huni, que gozava de grande reputação perante a comunidade científica e acadêmica de sua época, arriscou demasiadamente a sua índole, manifestando tamanha afirmação.
Fase ao exposto, uma outra inusitada comparação e analogia foi-me surpreendentemente deparada, ao constatar outra “coincidente” estranheza encontrada no museu de História Natural Wilson Estevanovic…
Vestígios do “Índio Morcego” ???
A foto apresentada seria vestígios do tão relatado “Índio Morcego”, aqui retratado ?
Talvez, não !!!
Mas o fato é que perante o exposto, pode-se firmar e ratificar que diante de tantas estranhezas, torna-se maior a necessidade de intensificar as buscas por esses aspectos ainda enigmáticos, diretamente observáveis a qualquer pesquisador de bom senso.
Ao direcionar-me observação a uma estranha criatura, entre os vários
arquivos dispostos naquele museu, destaquei atenção a morfologia de um
ser de pequena estatura com aspecto humanóide com asas de morcego. Tal
ser apresenta presas, braços e mãos com garras, sendo que os braços
mostravam-se separados das asas, com pêlos no peitoral e poucos pêlos na
parte inferior, aparentemente mumificado, totalmente avesso a aparência
que eu venha a conhecer sobre morcegos.
É claro que a zoologia, biologia, criptozoologia, não é o meu forte, o que apenas posso constatar é que não pretendo emprestar-me a especulações, pois apenas trouxe a tona outros interessantes aspectos que precisão ser diretamente pesquisada por profissionais gabaritados, devidamente documentados.
O que fiz emergir foi apenas uma curiosa analogia, numa comparação impressionante deparada com a peculiar “coincidência” aos relatos, mitos e lendas indígenas mato-grossense, passado de gerações a gerações, e atualmente quase pautadas no esquecimento.
É importante ressaltar que, ao primeiro contato com aquele estranho ser, apresentei-me numa posição de desconfiança, apoiado na necessidade de fazer emergir uma ferrenha posição crítica perante aquela diferente e estranha criatura em forma de morcego, tentando, minuciosamente, através da observação, buscar algum detalhe que denunciasse alguma montagem, farsa ou algo congênere, haja visto que não seria adequado a interrupção de outras possibilidades.
Ao meu leigo ponto de vista, posso salientar que, ao primeiro momento, não percebi qualquer alteração que venha a denegrir a veracidade daquela aparente mumificada criatura. Tais considerações fundamentadas pela observação “in loco”, faz acreditar que investimentos numa analise direta passível de mensuração, sem dúvidas, resultaria numa melhor qualidade conclusiva.
Tenho a esperança que esta supracitada matéria não venha a se resumir apenas a uma primeira experiência, mas que possa, no transcorrer da história, tornar-se estímulo e motivação a algum curioso pesquisador que queira buscar mostrar-se presente diante o fato, no intuito, de qualificar essas “carentes” pesquisas, visando, assim, a melhoria da ciência atual, com a possibilidade de refletir de forma positiva para a realidade do fenômeno UFO como um todo.
Bruno Antônio Alves Veloso, que reside na cidade onde se encontra o museu, foi o percursor e o perpetuador, nas lista de discussões da Internet, desta novidade no meio ufológico, no que resultou numa multiplicidade de curiosas contra argumentações sobre este estranho ser.
É fato que, antes mesmo que a notícia mal viesse a tona nas lista de discussão, inúmeras manifestações pré-conceituadas despencaram, com intuito de desconsiderar algo que necessitava ser pesquisado, e antes mesmo de uma conclusão, a notícia foi logo rotulada de ser “categoricamente hidrocefalia” (uma doença que faz provocar deformidade craniana), talvez, por defesa própria de um condicionamento a não aceitação de outra suposta hipótese diferente.
Outros, quase que instantaneamente, vieram a tona argumentar uma indagação mais ou menos assim: “…por que não fizeram uma pesquisa em cima da ossada ?”, o que prontamente veio de outrem a resposta: “Porque eles querem ganhar dinheiro !”. E quase desta maneira encerraram a questão.
O co-listeiro Bruno Antônio optou por visitar o Museu com o intuito de observar o esqueleto e demais objetos ali exposto e coletar maiores informações, a qual se segue:
Uma coisa que lhe chamou a atenção foi o custo do ingresso: Zero ! Paga a taxa de R$ 1 (um real) somente os que querem ou os que podem.
Já a respeito da decisão de expor a criatura, tal determinação foi muito difícil, comenta Bruno, sendo que poderia manchar o nome do museu. “Creio que eles (os dirigentes do Museu) não queriam tomar proveito de uma situação polêmica para bolar uma fraude e assim ganhar muito dinheiro com a mesma”. A respeito de novidades sobre a múmia, os dirigentes do museu e equipe apresentaram uma palestra sobre astronomia em um colégio da cidade e revelaram: o esqueleto foi analisado por especialistas que “constataram” não ser uma carcaça humana devido a diversas anomalias ali presentes.
São elas:
O ser é hermafrodita; cabeça desproporcional ao corpo; não possui orelhas; globo ocular inusitado; arcada dentária de um ser adulto; espesso músculo com dois dentes presos a ele que sai da boca; seis dedos nos pés. Descarta-se assim a hipótese de hidrocefalia, até porque a estatura da “criatura” não permitiria que a doença alcançasse tal nível. Bruno observa que não pôde comparecer a palestra, e as informações que passou foram transmitidas por um amigo que esteve presente e é estudante do colégio e entusiasta da Ufologia.
O interessante é que ao início de debate. Lembro-me que manifestei algumas curiosas analogias e observações, que em resenha faço emergir:
- A cabeça é desproporcional ao corpo;
- O esqueleto é de pequena estatura;
- Supõe-se apresentar 6 (seis) dedos no pé.
Portanto, compare:
Toda a vasta extensão do município de Barra do Garças (MT) é dominada pelos índios Bororos, não diferente dos Xavantes em se tratando de relatos de fatos estranhos e ufológicos, onde à séculos os índios daquela região convictos proliferam uma peculiar história: “…são seres semelhantes a nós, mas são pequenos com cabeça grande e seis dedos no pés… Eles viviam em cavernas da região, junto com os deuses que vieram das estrelas” (sic).
Na Revista UFO, n.º 102, eu retrato sobre a enigmática região de Barra do Garças (MT), onde friso minuciosamente a crença indígena e popular sobre a antiga existência de seres de estatura pequena semelhantes a nós, mas com cabeça desproporcional ao corpo e que continham 6 dedos.
O fato é que existem cavernas na região, especialmente entre a Serra Azul e a Serra do Roncador, nas quais podem ser encontradas marcas de pegadas petrificadas de pés de seis dedos. Uma delas é conhecida justamente pelo sugestivo nome de “Caverna dos Pézinhos”. Esta analogia não deixa de ser curiosa !!! Apesar de serem apenas suposições, e não uma afirmação comparativa.
Sobre a suposta múmia, não necessariamente é referida a certeza de ser um alien, mas foram feitas argumentações, muito bem alicerçadas, o que leva-se a pensar em algo insólito, que devemos dar importância, o que estimulou-me indagar: “Por que a defesa em aceitação de uma suposta hipótese diferente, mesmo que pouco provável ? Por que tanta defesa ?” De início lançou-se a colocação num primeiro ponto de vista: hidrocefalia – tais argumentações com ar de certeza provocou-me um certo desconforto, emergindo em mim indignação à violenta não aceitação de outras hipóteses.
Perante inúmeros apanhados do decorrer histórico é bem provável que seja realmente hidrocefalia e/ou outras deformações, mas desconforta-me “conclusões”, principalmente as obtidas a distâncias. Firmo que não podemos descartar outras possibilidades, cujas quais também tem razões de ser. Devemos deixar em aberto, pois assim não criaremos barreiras que possam despertar defensivas para outras hipóteses. Temos é que correr atrás, ver, analisar, averiguar, etc. Além do mais, ainda sim, mesmo que for algo realmente extraterrestre, teremos inúmeras outras defensivas para aceitação desta “verdade”.
Faço questão de ratificar parte do e-mail do pesquisador Bruno Antônio (que foi atrás do caso) que diz: “…e realmente a hipótese de hidrocefalia foi descartada por Wilson (devo citar que ele é o maior especialista em múmias do Brasil)”. Acompanhando as argumentações de Bruno, peço licença para, novamente, ratificar um curioso comentário deste ilustre pesquisador: “(inclusive foi me mostrado a foto do maior caso de hidrocefalia registrado no mundo e sinceramente, não se compara ao caso da múmia)”.
Dessa maneira, o caso não fomenta a certeza de alguns que, à distância, opinam sem conhecimento direto da causa passível de mensuração, levantando hipóteses sem a presença do objeto de estudo em mãos. Fica mais cômodo acabar por deduzir aquilo que está as margens do “comum”, descartando outras possibilidades – como um mecanismo de defesa condicionado a não aceitação do diferente, a não conciliação com outras hipóteses.
Levantam-se, também, argumentações dizendo simplesmente “…que ver nessa ‘criança’ um ser alienígena é uma terrível discriminação”, onde digo: discriminação está na não aceitação de outras hipóteses. Em nenhum momento cogito a certeza, e sim outras possibilidades – isso é ser científico.
Ao que parece o caso foi pesquisado, e é claro que se deve suspeitar dos comentários postados, saber fontes, etc. Mas saber e não criticar antes a algo que possivelmente possa ter sido realmente já analisado por especialistas. É fácil dizer “quem afirma é que tem que provar”, e pelo que parece, visto as argumentações acima, alguns foram atrás e trouxeram curiosas análises. E aí é fácil dizer “é conversa para boi dormir” ou “duvido da capacitação desses especialistas”.
Aí eu digo: isso já é problema seu, por que você que duvida não vai atrás em vez de ficar criticando, aí aproveita e tira a dúvida dos famintos pela verdade. Por isso que, em alguns casos, não venho a levar em consideração os pesquisadores de gabinete (eu disse: “em alguns casos”).
O que requer a um pesquisador para observar o fantástico desta realidade pouco conhecida é, no mínimo, uma atitude de busca, presença, acompanhado de múltiplas indagações inocentes. E para desenvolvermos essa atitude é preciso estarmos diante do fato e perante os protagonistas.
E foi com este intuito que o autor desta matéria manteve presença “in loco” numa tentativa e num período de tempo nada fácil pelo que se propunha, mas pelo menos, obteve oportunidade e a honra de conhecer a família Estevanovic e o Museu mencionado, cujo qual, foi notório perceber que aquele rico acervo necessita ser retomada devida atenção.
Afortunadamente inquieto na aceitação da única “explicação” pré definida “hidrocefalia”, manifestei objetivos ampliados, pequena parcela de presença intensificada, e a busca pelo conhecimento alcançou objetivos mais intrigantes e concretos.
Retomando novamente a curiosa análise comparativa dos centenários ou até mesmo dos milenares convictos relatos indígenas Bororos e Xavantes, do interior mato-grossense, mais precisamente na região da Serra do Roncador, amplamente divulgados em sua rica mitologia, torna-se pertinente trazer-mos a tona a estranha confrontação com os vestígios existentes entre pés de seis dedos, cabeça desproporcional ao corpo, nítidas comprovações de cavernas com marcas petrificadas de pés de seis dedos na região daquele interior mato-grossense, etc…
Lenda ou não, ainda hoje os mistérios do lugar são guardados a sete chaves pelos índios que vivem na região e lá possuem vários lugares sagrados, que não podem ser visitados pelo homem branco sem que estejam em sua presença. Dentre esses locais há uma caverna na qual os índios só entram até a primeira galeria – não se arriscam avançar mais do que isso, pois temem o que pode haver no subterrâneo. Segundo eles, nas profundezas do local viveriam seres estranhos, e quem se arriscar entrar lá não retornará mais.
Outro lugar sagrado para os xavantes é a Lagoa Encantada, um lago com total ausência de vida sob as águas. Alguns índios nadam no local, mas não se aventuram mergulhar mais fundo, pois tem medo de serem sugados por alguma força invisível e não voltarem mais. Segundo os anciões das aldeias da região, a lagoa seria a “entrada das moradas dos deuses, onde luzes mergulham e depois saem da água, em direção as estrelas”.
Sobre eles há um interessante trecho de uma antiga carta escrita pelo explorador e naturalista norte-americano Carl Huni:
“A entrada da caverna é guardada pelos índios morcegos, que são de pele escura e pequeno porte, mas têm grande força física. Seu olfato é mais desenvolvido do que dos melhores cães de caça. Mesmo que eles aprovem e deixem entrar nas cavernas, receio que quem o fizer estará perdido para o mundo presente, porque guardam um segredo muito cuidadosamente e não podem permitir que aqueles que entram possam sair”.
Huni descreveu que os índios morcegos viveriam em cavernas e sairiam apenas à noite para a floresta vizinha, mas sem manter contato com os chamados “moradores de baixo”. Para eles, segundo relatou o explorador, esses moradores habitavam uma cidade subterrânea, na qual formariam uma comunidade auto-suficiente e com uma considerável população. Portanto, torna-se relevante perceber que Carl Huni, que gozava de grande reputação perante a comunidade científica e acadêmica de sua época, arriscou demasiadamente a sua índole, manifestando tamanha afirmação.
Fase ao exposto, uma outra inusitada comparação e analogia foi-me surpreendentemente deparada, ao constatar outra “coincidente” estranheza encontrada no museu de História Natural Wilson Estevanovic…
Vestígios do “Índio Morcego” ???
A foto apresentada seria vestígios do tão relatado “Índio Morcego”, aqui retratado ?
Talvez, não !!!
Mas o fato é que perante o exposto, pode-se firmar e ratificar que diante de tantas estranhezas, torna-se maior a necessidade de intensificar as buscas por esses aspectos ainda enigmáticos, diretamente observáveis a qualquer pesquisador de bom senso.
É claro que a zoologia, biologia, criptozoologia, não é o meu forte, o que apenas posso constatar é que não pretendo emprestar-me a especulações, pois apenas trouxe a tona outros interessantes aspectos que precisão ser diretamente pesquisada por profissionais gabaritados, devidamente documentados.
O que fiz emergir foi apenas uma curiosa analogia, numa comparação impressionante deparada com a peculiar “coincidência” aos relatos, mitos e lendas indígenas mato-grossense, passado de gerações a gerações, e atualmente quase pautadas no esquecimento.
É importante ressaltar que, ao primeiro contato com aquele estranho ser, apresentei-me numa posição de desconfiança, apoiado na necessidade de fazer emergir uma ferrenha posição crítica perante aquela diferente e estranha criatura em forma de morcego, tentando, minuciosamente, através da observação, buscar algum detalhe que denunciasse alguma montagem, farsa ou algo congênere, haja visto que não seria adequado a interrupção de outras possibilidades.
Ao meu leigo ponto de vista, posso salientar que, ao primeiro momento, não percebi qualquer alteração que venha a denegrir a veracidade daquela aparente mumificada criatura. Tais considerações fundamentadas pela observação “in loco”, faz acreditar que investimentos numa analise direta passível de mensuração, sem dúvidas, resultaria numa melhor qualidade conclusiva.
Tenho a esperança que esta supracitada matéria não venha a se resumir apenas a uma primeira experiência, mas que possa, no transcorrer da história, tornar-se estímulo e motivação a algum curioso pesquisador que queira buscar mostrar-se presente diante o fato, no intuito, de qualificar essas “carentes” pesquisas, visando, assim, a melhoria da ciência atual, com a possibilidade de refletir de forma positiva para a realidade do fenômeno UFO como um todo.
Assinar:
Postagens (Atom)